terça-feira, 14 de setembro de 2010

Beto festeja inauguração do primeiro Banco Público de Cordão Umbilical do RS

O Rio Grande do Sul ganhou o primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (Bscup) público, em funcionamento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A nova unidade foi inaugurada na manhã de ontem (13), com as presenças do diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Luiz Antonio Santini, e da coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Rosana Nothen. O Sangue do cordão umbilical, rico em células-tronco, é utilizado em tratamento de doenças de sangue, como leucemias e anemias, porque tem a capacidade de regenerar a medula óssea – responsável pela produção das substâncias do sangue.

A inauguração do Bscup foi festejada pelo deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS), um dos principais defensores da ampliação, no país, da rede BrasilCord, que reúne bancos públicos de armazenamento de sangue de cordão umbilical e placentário.

A unidade no Estado é a décima das 13 que estão sendo espalhadas pelo país. A ampliação da rede tem o principal objetivo de aumentar as chances de realização de transplantes de medula óssea. O investimento no banco de sangue de Porto Alegre foi de R$ 3,5 milhões e a nova unidade terá capacidade para armazenar até 3,6 mil bolsas de sangue de cordão. A perspectiva é de que esse número dobre em cinco anos. No total, o Governo Federal está investindo R$ 31,5 milhões, através de convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo Albuquerque, com a expansão da rede, várias regiões do país que tinham pouca participação em termos de doação voluntária, nas quais não há centros de transplante de medula, serão abrangidas. Por outro lado, os estados com participação irão reforçar sua vocação de transplantes. “Essa é uma conquista importante de todos que lutam em favor da vida nos casos de leucemia. Se tivéssemos um banco público de cordão umbilical há mais tempo, muitas vidas teriam sido salvas e muitos casos teriam sido resolvidos com mais rapidez’, afirmou

Autor da Lei Pietro (11.930/2009), que criou a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, de 14 a 21 de dezembro, Beto perdeu um filho em fevereiro de 2009, vítima de leucemia, após 14 meses de luta. ‘Travamos ao longo desses meses uma luta incansável. Eu sou apenas um exemplo; a cada ano 10 mil novas pessoas manifestam a doença no país. Só no Rio Grande do Sul são mais de 800 pessoas a cada ano, sendo que 40% são jovens entre 16 e 19 anos’, alerta.


* Na foto Luis Fernando Bouzas, diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do INCA, demonstra o armazenamento de bolsas de sangue.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Beto Albuquerque falou sobre Doação de Medula na CIC em Nova Prata


Irmã Maria Liani Postai agradeceu Beto Albuquerque

A diretora do Hospital São José de Ivoti, agradeceu ao deputado Beto o pelo apoio à instituição.


Em 2009 na Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea (referente à Lei Pietro), 525 pessoas foram cadastradas como doadoras em Ivoti.




sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Criação do Instituto do Câncer do RS - Beto Albuquerque e reitores da PUC se unem.

Nesta quinta feira(02) o deputado federal Beto Albuquerque(PSB) reuniu-se com o reitor da PUCRS, professor Joaquim Clotet,o pró-reitor de Pesquisa e Gradução, Jorge Audy, e Bernardo Garicochea, pró-reitor de Administração de Finanças. Em pauta estava a criação do Instituto do Câncer do Rio Grande do Sul no Hospital São Lucas da PUC, projeto pelo qual o deputado Beto tem se empenhado em Brasília. Foi a primeira vez que Beto conversou pessoalmente com o reitor sobre o assunto que já vem sendo tratado há alguns meses pelo parlamentar socialista em reuniões no Ministério da Saúde e no Ministério do Planejamento.O empenho de Beto tem sido no sentido de obter recursos federais para a compra de equipamentos e instalação do Instituto.


“Esta luta é por uma boa causa que ajudará muitos gaúchos que precisam de rapidez e eficiência no diagnóstico da doença”, disse Beto.

A avaliação de Beto teve o apoio imediato da Reitoria da PUC, da qual faz parte Garicochea, médico e idealizador da criação do Instituto do Câncer. O médico já esteve em Brasília com Beto participando de reuniões nos ministérios e agora se mostra muito confiante na concretização do projeto. “Imaginamos que até o primeiro semestre do próximo ano poderemos estar atendendo os gaúchos no Instituto”, disse Garicochea. “Nos associamos a esta idéia”, afirmou o reitor que se mostrou disposto a ir a Brasília lutar por esta causa.



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Em 2010 a abertura da Semana da Lei Pietro ocorrerá em Ivoti, pela simbologia que a cidade conquistou

Na última terça-feira (31) na cidade de Ivoti, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) visitou o Hospital São José, onde em 2009 na Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea (referente à Lei Pietro), 525 pessoas foram cadastradas como doadoras. Durante a visita na tarde de ontem, o parlamentar foi informado que a cidade tem uma moradora que foi chamada para doar.A diretora do hospital, irmã Maria Liane Postai, informou a Beto emocionada e pediu que ele conversasse por telefone com a doadora, de 25 anos de idade, que, por coincidência, estava de aniversário ontem.

“Este é o melhor presente de aniversário que poderias ter recebido, a possibilidade de salvar a vida de alguém com um gesto tão simples mas ao mesmo tempo tão grandioso”, disse Beto à doadora de medula óssea.

Em conversa com a diretora do Hospital São José, o deputado acertou que neste ano a abertura da Semana de Mobilização para Doação de Medula Óssea ocorrerá na cidade de Ivoti, pela simbologia que a cidade conquistou.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Proposta regulamenta doação e transplante de medula óssea.

Jornal DCI – S.Paulo – 11/08/10

BRASÍLIA – A Câmara analisa o Projeto de Lei 6996/10, do deputado José Genoíno (PT-SP), que estabelece normas para a doação de sangue e células do corpo humano vivo, destinada exclusivamente a transplante de medula óssea. Atualmente, a doação e o transplante de medula são regidos pela Lei 9.434/97, que regulamenta os transplantes de órgãos em geral.

Genoíno afirma que o objetivo do projeto é reunir em uma única lei as normas já existentes tanto na Lei dos Transplantes como em normas do Ministério da Saúde. Ele argumenta as especificidades desse tipo de transplante justificam uma lei própria.

Regras gerais
Conforme o projeto, toda pessoa juridicamente capaz, entre 18 e 55 anos de idade, em bom estado geral de saúde, poderá, de forma gratuita, doar ou dispor sobre a doação de sangue e de células do próprio corpo vivo, para finalidade terapêutica ou de transplante de medula óssea em qualquer pessoa.

A doação somente será possível quando não impedir o doador de continuar vivendo sem qualquer risco para sua integridade em decorrência direta da doação, não implicar comprometimento de sua plena capacidade vital, física e mental, não lhe causar qualquer espécie de mutilação ou deformação e quando corresponder a uma necessidade terapêutica comprovadamente indispensável à possível sobrevivência da pessoa receptora.

O transplante somente se dará mediante consentimento expresso do receptor, o qual deverá constar em lista única de espera, que observará, rigorosamente, a ordem de sua posição nessa lista, somente sendo possível seu reposicionamento para cima ou para baixo nessa ordem em razão de não compatibilidade imunológica do imediato doador com o imediato receptor, tudo dependendo de aconselhamento médico sobre a excepcionalidade e os riscos do procedimento.

Pelo projeto, gestantes poderão ser doadoras, desde que o procedimento não coloque em risco o feto. O texto também torna possível a doação de células tronco retiradas de sangue de cordão umbilical ou placentário, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.

O deputado Beto Albuquerque ressalta, em entrevista à Rádio Câmara, a importância de se cadastrar como doador de medula óssea.O Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), hoje administrado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), permanece responsável pela organização do cadastro de doadores. O texto determina ainda que o exame para garantir a ausência do vírus HIV na doação seja feito juntamente com os testes de compatibilidade.

Pergunta e Respostas Sobre o Transplante de Medula Óssea

INCA

O que é medula óssea?
É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por 'tutano'. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias transportam o oxigênio dos pulmões para as células de todo o nosso organismo e o gás carbônico das células para os pulmões, a fim de ser expirado. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo e nos defendem das infecções. As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.

Qual a diferença entre medula óssea e medula espinhal?
Enquanto a medula óssea, como descrito anteriormente, é um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, a medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo.

O que é transplante de medula óssea?
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.


Quando é necessário o transplante?
Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave, Mielodisplasias e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode ser indicado.
Anemia Aplástica: É uma doença que se caracteriza pela falta de produção de células do sangue na medula óssea. Apesar de não ser uma doença maligna, o transplante surge como uma saída para 'substituir' a medula improdutiva por uma sadia.

Leucemia: É um tipo de câncer que compromete os glóbulos brancos (leucócitos), afetando sua função e velocidade de crescimento. Nesses casos, o transplante é complementar aos tratamentos convencionais.


Como é o transplante para o doador?
Antes da doação, o doador faz um rigoroso exame clínico incluindo exames complementares para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia, e tem duração de aproximadamente duas horas. São realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde. Leia mais sobre a doação de medula.


Como é o transplante para o paciente?
Depois de se submeter a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de duas a três semanas, o paciente necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre muito comuns. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário em alguns casos o comparecimento diário ao Hospital-dia.


Quais os riscos para o paciente?
A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara.


Quais os riscos para o doador?
Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento que necessita de anestesia, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 15%). Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória detalhada verifica as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.

O que é compatibilidade?
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6, que devem ser iguais entre doador e receptor. A análise de compatibilidade é realizada por meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 25%.

O que fazer quando não há um doador compatível?
Quando não há um doador aparentado (geralmente um irmão ou parente próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante de medula é fazer uma busca nos registros de doadores voluntários, tanto no REDOME (o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) como nos do exterior. No Brasil a mistura de raças dificulta a localização de doadores compatíveis. Mas hoje já existem mais de 12 milhões de doadores em todo o mundo. No Brasil, o REDOME tem mais de 1 milhão e 400 mil doadores.

O que é o REDOME?
Para reunir as informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de pessoas que se voluntariam a doar medula para pacientes que precisam do transplante foi criado o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), instalado no Instituto Nacional de Câncer (INCA). Um sistema informatizado cruza as informações genéticas dos doadores voluntários cadastrados no REDOME com as dos pacientes que precisam do transplante. Quando é verificada compatibilidade, a pessoa é convocada para realizar a doação.

Doação de Medula Óssea
O número de doadores voluntários tem aumentado expressivamente nos últimos anos. Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos. Naquele ano, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no Redome. Agora há 1,6 milhão de doadores inscritos e o percentual subiu para 70%. O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos registros dos Estados Unidos (5 milhões de doadores) e da Alemanha (3 milhões de doadores). A evolução no número de doadores deveu-se aos investimentos e campanhas de sensibilização da população, promovidas pelo Ministério da Saúde e órgãos vinculados, como o INCA. Essas campanhas mobilizaram hemocentros, laboratórios, ONGs, instituições públicas e privadas e a sociedade em geral. Desde a criação do REDOME, em 2000, o SUS já investiu R$ 673 milhões na identificação de doadores para transplante de medula óssea. Os gastos crescerem 4.308,51% de 2001 a 2009.

Quantos hospitais fazem o transplante no Brasil?
São 61 centros para transplantes de medula óssea e 17 para transplantes com doadores não-aparentados: Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), INCA, Hospital das Clínicas Porto Alegre, Casa de Saúde Santa Marcelina, Boldrini, GRAAC, Escola Paulista de Medicina - Hospital São Paulo, Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), Hospital AC Camargo, Fundação E. J. Zerbini, Hospital de Clínicas da UNICAMP, Hospital Amaral Carvalho, Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio Libanês.

Quantos transplantes o INCA faz por mês?
A média é de dois transplantes com doadores não-aparentados. Mensalmente são realizados sete transplantes do tipo autólogo (de uma pessoa para si mesma) e com doador aparentado.

O que a populãção pode fazer para ajudar os pacientes?
Todo mundo pode ajudar. Para isso é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro mais próximo de sua casa, onde será agendada uma entrevista para esclarecer dúvidas a respeito das doações e, em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue (10 ml) para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação. O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas. Saiba mais.

Importante: um doador de medula óssea deve manter seu cadastro sempre atualizado. Caso haja alguma mudança de informação, a pessoa deve entrar em contato com o REDOME (21+3970-4100/redome@inca.gov.br).

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Transplante de medula óssea cura doença rara de pele

REVISTA VEJA

Transplantes altamente arriscados de medula óssea curaram cinco crianças com um defeito genético potencialmente letal. Segundo pesquisadores americanos, aparentemente essas pacientes não produzem as proteínas que mantém a pele unida.

Vítimas da epidermólise bolhosa distrófica recessiva (RDEB, na sigla em inglês) têm bolhas dolorosas na pele, na boca e na garganta, causada por qualquer mínimo trauma - até um simples toque. Isso expõe o organismo a infecções e, em alguns casos, a uma forma agressiva de câncer. Com dificuldade para engolir, muitos pacientes acabam morrendo de desnutrição crônica.

Com o novo tratamento, "houve uma melhora na cura, menos bolhas, e sua qualidade de vida foi positivamente afetada", segundo John Wagner, da Universidade de Minnesota, que participou do estudo publicado na revista New England Journal of Medicine. Os pacientes, segundo ele, "puderam fazer coisas que não faziam antes, como andar de bicicleta ou subir em um trampolim".

Riscos - A RDEB afeta uma em cada 50.000 pessoas e, por causa dos riscos do transplante de medula óssea apenas os casos mais graves são considerados candidatos ao procedimento, segundo Wagner. Durante o estudo, uma sexta criança morreu por causa dos efeitos colaterais de uma droga usada no preparativo do transplante, e outra morreu de infecção após o transplante. Após os sete primeiros casos relatados, outras seis crianças foram submetidas ao tratamento com bons resultados, salienta o especialista.

O tratamento habitual para vítimas da doença custa 30.000 dólares por ano. Estima-se que o transplante custe de 500.000 a 1 milhão de dólares.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Beto Albuquerque festeja inauguração de novo banco de cordão umbilical no País

Matéria Públicada terça-feira, 8 de junho de 2010.

O deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS) festejou nesta terça-feira (08), em Brasília, a inauguração no Ceará do oitavo banco público de cordão umbilical do País.

O parlamentar gaúcho lembra que ao todo serão 12 bancos públicos, numa ação do Ministério da Saúde. Capital do Rio Grande do Sul, a cidade de Porto Alegre será a próxima a inaugurar facilitando ainda mais a solidariedade da população para ajudar a quem aguarda angustiado por transplante de medula óssea.

Campanha para incentivar a doação.

O Governo do Estado, em parceria com o Hemocentro do Rio Grande do Sul, iniciou, na manhã desta segunda-feira (9), uma campanha para mobilizar as pessoas a doarem medula óssea. Realizada pela Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social (SJDS) e a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), a ação pretende mobilizar toda a sociedade, começando pelos servidores da Fundação.

Na abertura do evento, o secretário da SJDS, Fernando Schüler, destacou a importância de mobilizar todas as fundações da pasta. "Em qualquer campanha de doação temos que nos fazer presente, isto é um ato de solidariedade." O presidente da Fase, Irany Bernardes de Souza, salientou que os servidores da Fundação devem levar a mensagem da campanha para todos os seus conhecidos. "Devemos começar a mobilização com as nossas famílias e passar esta mensagem adiante."

A Coordenadora da Captação de Doadores de Sangue e Medula Óssea do Hemocentro do RS, Maria de Lurdes Peck, destacou que o Brasil tem em torno de dois milhões de pessoas cadastradas no banco de doadores. "Este número é muito pequeno, pois a cada ano temos mil novos casos de pessoas que necessitam de um doador compatível. É preciso conscientização da população e o cadastro de doadores é o primeiro passo para a doação".



Fonte:Diário Popular.

sábado, 7 de agosto de 2010

Falta de atualização de cadastro impede doações de medula óssea.

Hospitais têm dificuldade de localizar doadores que não atualizam dados.Muitos desistem por medo; médicos garantem que procedimento é seguro.

Quase dois milhões de pessoas estão cadastradas como possíveis doadores de medula óssea no Brasil. Mas, muitas vezes, o problema na hora do transplante é encontrar quem se cadastrou e ajudar pacientes como Leonardo, de 13 anos.

O adolescente tem leucemia e há um ano procura um doador de medula – a única possibilidade de cura no caso dele. “Quero jogar bola, ir à praia, shopping... só", diz o menino, cheio de sonhos.Entre irmãos, a chance de haver compatibilidade é de uma em cada quatro pessoas. Mas fora da família, o índice cai para um em cada 100 mil pessoas.Depois de muita espera na fila, ao receber a notícia de que finalmente há um doador compatível, o paciente pode não conseguir realizar o transplante porque o doador mudou de endereço, não atualizou seu cadastro e, dessa forma, não pode ser localizado.

Este ano em todo o país, 337 pessoas foram identificadas no cadastro com medula compatível para doação. Mas 54 delas não puderam ser encontradas.

“Quem se cadastrar, quem quiser ser um doador, ajudar uma pessoa a se salvar de muitas doenças, como é o caso do transplante de medula óssea, tem que estar consciente de manter esse cadastro atualizado”, alertou o diretor do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Luís Fernando Bouzas.
Há também uma parcela que desiste quando recebe o chamado por medo. Mas os médicos garantem que o procedimento é seguro.

A medula, que parece uma gelatina, é retirada dos ossos da bacia com uma espécie de agulha. O doador não sente nada e, geralmente, é liberado do hospital no dia seguinte.Já o paciente recebe a medula por um cateter, em um processo parecido ao de uma transfusão de sangue.

“Na hora que você acha um doador, que precisa de uma compatibilidade, que você punçou uma pessoa num universo de 100 mil pessoas, que ela diga ‘sim’ naquela hora tão importante para se sentir muito bem, com alma lavada: ‘Eu ajudei alguém a sobreviver’”, afirmou a coordenadora de coleta do Instituto estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), Vera Horta.

Fonte:G1.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

É permitido Doar!

























Com o objetivo de incentivar a doação de sangue, as acadêmicas de Comunicação Social, habilitação Relações Públicas, Caroline Viana e Graciela Formentini elaboraram a campanha “É permitido doar!”. O projeto faz parte do trabalho de conclusão do curso das alunas. Para a realização do projeto as acadêmicas irão utilizar os espaços cedidos pelos meios de comunicação onde irão esclarecer as dúvidas e divulgar a importância deste ato simples e de grande valor para quem necessita da doação.

No mês de agosto, a campanha terá como foco os jornais. Cada semana depoimentos de doadores, enfermeiros e dos receptores da doação serão um incentivo a mais para que a comunidade com um todo busque o banco de sangue e realize a sua doação.Em Ijuí, o banco de sangue fica localizado junto ao Hospital de Caridade de Ijuí e realiza as coletas de segunda a sexta-feira, das 07h30min até as 18h. Para doar sangue é necessário estar em boas condições de saúde, ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50quilos e não estar em jejum.

Orkut da Campanha É Permitido Doar!:



Fonte:ClicRBS - Rumos do Noroeste.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Drica Moraes: de volta à vida!

Atriz festeja 41 anos depois do sucesso do transplante de medula.










A cena comove, pois é um novo ano que se completa e com mais esperanças. Um bolo de aniversário, um coro no Parabéns pra Você que tem um significado maior, presentes e um carneirinho de pelúcia branco, que Drica Moraes abraçou e depois colocou sobre a cabeça, sem a faixa que usa para compor o visual, como se fossem cabelos de boneca. Mais ainda: ao festejar seus 41 anos na sexta-feira (30), estava ao lado do filho, Mateus, de 1 ano e 5 meses, que ela, claro, encheu de chamegos, cercada por familiares e amigos, felizes por sua volta ao Rio de Janeiro para a data. A comemoração é pelo sucesso do transplante de medula óssea, em 23 de junho, e sua recuperação após a cirurgia,uma etapa importantíssima e animadora contraa leucemia, doença em que um conjunto de neoplasias malignas (câncer) ataca o sangue. ''Um novo ciclo se inicia, estamos comemorando. Drica renasceu!'', diz a mãe da atriz, Clarissa Gaspar, 63. A doença foi descoberta em fevereiro deste ano e Drica passou por quimioterapia - o transplante é recomendado para que a doença não retorne. A caixa do e-mail de Drica está abarrotada de mensagens e ela tem falado com as pessoas mais próximas por telefone. A família está feliz ao lado dela, assim como o namorado, o médico ortomolecular Fernando Pitanga, 54, presente na festa e na ponte aérea, já que a atriz está hospedada na casa do irmão, o médico Eduardo Moraes Rego Reis, 42, em São Paulo, e ele a visita na cidade, nos fins de semana.

''Ela está muito feliz'' ''Ela está ótima. Está bem com o filho, com Fernando (o namorado), com a família, com os amigos. Está muito feliz'', completa a mãe.Por causa do tratamento e cuidados após a cirurgia, ela precisa evitar lugares fechados e multidão. Em avião, usa máscara, pois precisa ter cuidado com vírus e bactérias, já que sua imunidade ainda está baixa - o trajeto de São Paulo e Rio para o aniversário foi feito de carro, na parte da tarde, após alguns exames de rotina.

Ela deve ficar em solo paulistano ainda por três semanas, já que precisa ir ao Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, onde fez o transplante.Drica está tomando remédios, tem certas restrições e cuidados que se estenderão até meados de outubro e só após completar 100 dias do transplante (que ela conseguiu por meio do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, o Redome, de um doador sem grau de parentesco) é que poderá ficar direto no Rio.

Ela não tem pressa e nada disso tem tirado seu ânimo. ''O importante é que volte curada'', explicou Clarissa, que tem passeado com a filha por São Paulo e ambas adoraram esses momentos. Amigos emocionados A atriz fez aniversário na quinta-feira (29), mas sua festa aconteceu no dia seguinte, no Jardim Botânico. Ela chegou ao Rio na própria quinta à noite Drica e foi para o prédio da mãe, no Humaitá, zona sul do Rio. Na sexta-feira (30), na comemoração, apareceu ao lado de Fernando e do filho, por volta de 15h, e já foi recebida por muitos amigos e muitas crianças, entre eles os atores Marcelo Valle, 43, Sílvia Buarque, 41,Enrique Diaz, 41, e a mulher, Mariana Lima, 37, Guilherme Piva, 42, entre outros. ''Fiquei muito surpreso com Drica. Antes, eu ouvia falar em leucemia e acreditava ser uma doença letal. Quando vi minha amiga, foi emocionante. É legal que as pessoas tenham essa noção da importância do transplante'', disse Marcelo Valle. Exemplo para a mãe A atriz cumprimentou um a um com uma alegria contagiante.

A aniversariante se dividia entre os amigos e os cuidados com seu filho. Por muito tempo ficou brincando com ele, sentada ao chão, no parquinho, e trocando carinhos com o namorado. A mãe diz: ''Drica é um exemplo para mim e é muito grata ao doador, que era 100% compatível. Ela jamais vai saber quem é, não tem como saber, mas ela agradece todos os dias, assim como a força que recebeu dos fãs. Vimos o quanto ela é querida. Só temos a agradecer a toda energia positiva, às orações, que recebemos nesse período. Ela está recuperada''. Por enquanto, a atriz ainda não faz planos de trabalhos, mas acredita que a partir de novembro poderá começar a pensar no assunto. ''Ela é independente. Claro que pensa em voltar a trabalhar, mas por enquanto está tomando os cuidados necessários com sua saúde. Ela tem total zelo por isso e está rodeada por pessoas que dão força. Voltar ao trabalho será importante, talvez em novembro, mas tudo a seu tempo. Ela quer resgatar esse tempo para curtir mais o filho'', explica a mãe, que está morando com o neto em sua casa, no Rio. ''Drica fala com ele por telefone e vem encontrá-lo para matar a saudade'', completa Clarissa. O acompanhamento da doença, segundo o doutor Celso Massumoto, hematologista e oncologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo, é de cinco anos e após esse período o paciente é considerado curado.

Fonte:Revista Contigo - por: Clarice Muniz.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Jovem transforma luta contra o câncer em documentário

Matheus Cony relatou rotina de nove meses no Hospital Conceição, em Porto Alegre.

Em julho de 2009, Matheus Cony sentiu fortes dores no corpo e na cabeça e recebeu os mais estranhos diagnósticos, como tendinite e estresse. Dois meses depois, a verdadeira doença, um câncer severo, apareceu: leucemia linfoblástica aguda, também conhecida como L.L.A. A maratona de internação e quimioterapia durou até 30 de abril desse ano. Ao todo, foram nove meses vividos intensamente pelos corredores do setor da onco-hematologia do Hospital Conceição, em Porto Alegre. Nesta sexta-feira, às 14h, Cony, ainda em período de remissão — quando o câncer foi eliminado ou reduzido — volta ao hospital para apresentar aos seus amigos o resultado do documentário Dias de Luta, que ele produziu durante a internação. — Acho que 90% das pessoas ao menos uma vez na vida disse: "minha vida daria um filme" — brinca o cozinheiro e músico. Em 21 minutos de gravação, o filme apresenta depoimentos de quem enfrenta um câncer. A expectativa de receber uma doação de medula óssea também é retratada.
Agora, praticamente curado — ele ainda faz uma sessão de quimioterapia por mês, mas tem chances de 80 a 90% de não precisar nunca mais voltar a ser internado —, Cony só quer aproveitar a vida. Mas não pense que ele vai se afastar completamente do hospital.

O que é Leucemia Linfoblástica Aguda
A Leucemia Linfóide Aguda (LLA), pode ser chamada de leucemia linfoblástica aguda, resulta em um dano genético adquirido (não herdado) no DNA de um grupo de células na medula óssea. As células doentes substituem a medula óssea normal. Os efeitos são o crescimento incontrolável e o acúmulo das células chamadas de "linfoblastos" que perdem a capacidade de funcionar como células sangüíneas normais havendo um bloqueio da produção normal de células na medula óssea, levando a uma diminuição na produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos na medula óssea.

Lançamento do documentário "Dias de Luta", de Matheus Cony, paciente do Setor de Onco-Hematologia do Hospital Conceição

QUANDO: Sexta-feira (30 de julho.
HORÁRIO: às 14h.
LOCAL:Chalé da Cultura (pátio interno do Hospital Conceição - na Avenida Francisco Trein, 596, bairro Cristo Redentor, Porto Alegre).

Fonte: Zero Hora - Lívia Meimes.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Doação de sangue é incentivada nesta semana


Até a próxima segunda-feira (2), a IX Semana do Calor Humano incentiva a doação de sangue. Realizada anualmente durante as férias, a IX Semana do Calor Humano tem como objetivo mobilizar jovens para a doação de sangue nos períodos de inverno.

A coleta será realizada no Hemocs (Hemocentro Regional de Caxias do Sul), na Rua Ernesto Alves, 2260, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h30min, e aos sábados das 8h às 12h. O processo de doação de sangue não leva mais do que 40 minutos.

A campanha tem o apoio do Lions Clube Caxias do Sul – São Pelegrino e patrocínio de Pole Modas, Baita-Kão Lanches, Mercato DUomo e Lorigraf.

Para doar é preciso:
Ser saudável
Ter entre 18 e 65 anos
Pesar no mínimo 50 Kg
Não estar em estado gripal ou em quadro alérgico
Não ingerir bebida alcoólica, 12 horas antes da doação
Não fumar 2 horas antes da doação
Dormir pelo menos 6 horas na noite anterior a doação
Mulheres: respeitar o intervalo de 90 dias e no máximo 03 doações em 12 meses
Homens: respeitar o intervalo de 60 dias e no máximo 04 doações em 12 meses
Estar alimentadoApresentar documento de identidade com foto
Não pode doar:
Quem teve hepatite, doença de chagas, malária ou sífilis
Homens e mulheres que têm mais de um parceiro e mantêm relações sexuais com penetração sem o uso de preservativo;
Usuários de drogas injetáveis;
Quem manteve relação sexual com garoto (a) de programa;
Parceiros sexuais de pessoas infectadas com HIV, enfermos de AIDS ou DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis);
Quem ingeriu comida gordurosa pelo menos 4 horas antes da doação;
Quem tiver recebido transfusão nos últimos 12 meses;
Quem fez tratamento dentário três dias antes da doação;
Pessoas que tenham feito tatuagens , maquiagem definitiva nos últimos 12 meses.
Casos para avaliação

Pessoas que tenham feito cirurgias
Usuários de medicamentos

Foto: Processo de doação de sangue não leva mais do que 40 minutos
Crédito: Andréia Copini, Divulgação/
O Caxiense

Publicado às 11h59 de 27 de julho de 2010.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Molécula presente em maçã e cebola pode aperfeiçoar tratamento da leucemia.

Uma molécula com propriedades antioxidantes naturais, a quercetina, pode ser empregada como complemento de medicamentos utilizados nos tratamentos contra a leucemia, intensificando seus efeitos, anunciou nesta quinta-feira o Conselho Nacional de Pesquisa italiano (CNR).

"A molécula é capaz de bloquear o processo de transformação de uma célula normal em um tumor, ou de inverter se ele já estiver em curso", explicou Gian Luigi Russo, pesquisador responsável pelo estudo, citado no comunicado do CNR sobre estas pesquisas do Instituto de Ciências da Alimentação de Avellino (sul da Itália).A quercetina é uma molécula antioxidante natural, normalmente presente em alimentos como as alcaparras, a maçã, o vinho tinto, o chá verde, a cebola e o aipo.

"É um grupo de moléculas de origem vegetal com uma atividade químio-preventiva. Pela primeira vez, demonstramos que a quercetina é eficaz contra as células tumorosas de pacientes que sofrem de leucemia linfoide crônica", disse Russo.

"A molécula é bem tolerada, mesmo em doses elevadas", explicou o pesquisador, que, no entanto, fez um alerta: "Doses massivas de antioxidantes, incluindo a quercetina, absorvidas livremente sob a forma de suplementos dietéticos por pessoas saudáveis e sem controle médico, podem se tornar perigosas para a saúde".

A leucemia linfoide crônica, que atinge em média de uma a seis pessoas em 100.000, é a forma mais frequente de leucemia entre adultos.


Fonte:Folha Online

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Americana atravessa o planeta para salvar filha com leucemia

Segundo os médicos, a adolescente tem apenas dois meses de vida. A menina precisa de um transplante, mas o único doador compatível pode estar do outro lado do mundo.A história começa há 15 anos, quando a família Cramer, da Califórnia, partiu para a China para adotar uma bebê de pouco mais de um ano de idade. Ela cresceu feliz nos Estados Unidos com dois irmãos, também adotados, mas de famílias diferentes.

Agora veio a doença. A adolescente tem leucemia, um tipo de câncer que afeta as células do sangue. A única chance que ela tem de cura é com um transplante de medula óssea.A menina precisa de um doador compatível, geralmente um irmão, ou um parente próximo. Por isso, a mãe dela partiu para a China e foi ao orfanato onde a buscou há 15 anos, e está em uma luta emocionante para encontrar algum parente que possa doar a medula.

Fonte: Plenário - A Notícia Agora - http://www.faxaju.com.br/

Garoto sobrevive após leucemia, insuficiência cardíaca e transplante

Britânico de 3 anos desafiou a medicina e conseguiu sobreviver a uma série de graves doenças.

O importante é nunca desistir. Foi assim que Patrick Skinner, 3 anos, lutou contra a leucemia, insuficiência cardíaca e transplante de coração e sobreviveu. Os problemas de saúde de Patrick começaram em julho de 2008, quando ele foi diagnosticado com leucemia depois de seus pais o levarem ao médico. Ele lutou tanto que conseguiu levar o tratamento de leucemia em quatro meses, quando o normal seriam seis. Porém, depois de entrar em remissão (estado de ausência de atividade da doença) no início de dezembro, sua saúde piorou.

Na véspera de Natal, o coração falhou, apesar de os médicos dizerem que só havia uma chance em 500 de que isso aconteceria.Os medicamentos da quimioterapia usados para tratar a leucemia causaram a falha no coração quando ele estava a apenas três semanas em remissão.Ele foi mantido vivo através de bombeamento artificial do coração. Felizmente, com a ajuda de duas bombas especiais de circulação conhecidas como “Berlin Heart”, que operam fora do corpo, os médicos foram capazes de mantê-lo vivo.

E, finalmente, quando um doador compatível foi encontrado, ele passou por uma cirurgia de transplante três meses depois. Sua recuperação tem surpreendido os pais, Kevin Skinner, 29, e Devon Higgins, 26 anos, que vivem em Whitley Bay, na Inglaterra. Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, Kevin disse que “vê-lo tão ativo agora é incrível e estamos muito gratos pelo cuidado que recebeu".

Quase 15 meses após a operação, Patrick se juntará a seus pais no dia 1º de agosto para uma caminhada patrocinada de cinco quilômetros, em Leazes Park, Newcastle. O dinheiro arrecadado será direcionado ao Great North Children's Hospital Appeal. "Patrick era muito jovem quando ficou no hospital durante meses e chegou em um ponto que ele aceitou que aquilo era exatamente como vida era”, disse o pai.

Fonte: Revista Crescer

Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE )- Núcleos Regionais.

Os Núcleos Regionais existem desde 2002. Eles se desenvolveram junto à ABRALE, impulsionados por alguns de seus diretores – fundadores, pacientes e familiares residentes em diversas regiões do país. Atualmente a ABRALE conta com núcleos em Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).

Os núcleos são compostos por um representante ABRALE e por voluntários que realizam suas atividades seguindo as orientações de um coordenador. Os voluntários atuam em eventos e campanhas na região. É sabido que, por falta de acesso à informação, muitos pacientes portadores de doenças onco-hematológicas perdem a luta para a doença.

Por isso, o objetivo dos núcleos é ser um pólo capaz de irradiar e divulgar as informações e os serviços da ABRALE.Atualmente o trabalho exercido pelos núcleos está focado na divulgação de informações e serviços da ABRALE, contribuindo com a redução do intervalo entre o diagnóstico e o acesso à medicação prescrita para o tratamento. Para entrar em contato ligue para (11) 3149-5190, 0800-773-9973 ou escreva para: http://abrale@abrale.org.br

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Estoque de sangue do Inca está 50% abaixo do ideal por conta de férias

Instituição precisa de doações para compensar queda no final de julho.Para atender aos bancos de sangue, 250 novas bolsas são requisitadas.

O Instituto Nacional do Câncer divulgou nesta quinta-feira (22) a redução de 50% do estoque de sangue fornecido a cinco unidades hospitalares, como consequência da diminuição do número de doadores no período de férias.
A instituição atende, em média, 1,3 mil pacientes por mês, com 700 cirurgias realizadas no mesmo período. Pessoas operadas, passando por tratamento quimioterápico ou radioterápico e transplantados de medula óssea são os principais grupos que demandam sangue constantemente.

Segundo a coordenadora da área de hemoterapia do Inca, Iara Motta, são necessárias 250 novas bolsas de sangue até o final do mês. O patamar ideal é de 70 bolsas por dia.O Banco de Sangue do Inca recomenda a doação para pessoas com boas condições de saúde, entre 18 e 65 anos e acima de 50 quilos. Pessoas com febre, gripe ou resfriado não devem doar temporariamente, assim como grávidas e mulheres no pós-parto até três meses

Para doar, o interessado deve se dirigir à Praça Vermelha, na capital fluminense, de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 14h30, e aos sábados, de 8h às 12h.


Fonte: G1 - São Paulo.

Molécula antioxidante pode ajudar tratamento da leucemia

ROMA — Uma molécula com propriedades antioxidantes naturais, a quercetina, pode ser empregada como complemento de medicamentos utilizados nos tratamentos contra a leucemia, intensificando seus efeitos, anunciou nesta quinta-feira o Conselho Nacional de Pesquisa italiano (CNR).

"A molécula é capaz de bloquear o processo de transformação de uma célula normal em um tumor, ou de inverter se ele já estiver em curso", explicou Gian Luigi Russo, pesquisador responsável pelo estudo, citado no comunicado do CNR sobre estas pesquisas do Instituto de Ciências da Alimentação de Avellino (sul da Itália).

A quercetina é uma molécula antioxidante natural, normalmente presente em alimentos como as alcaparras, a maçã, o vinho tinto, o chá verde, a cebola e o aipo.

"É um grupo de moléculas de origem vegetal com uma atividade químio-preventiva. Pela primeira vez, demonstramos que a quercetina é eficaz contra as células tumorosas de pacientes que sofrem de leucemia linfoide crônica", disse Russo.

"A molécula é bem tolerada, mesmo em doses elevadas", explicou o pesquisador, que, no entanto, fez um alerta: "Doses massivas de antioxidantes, incluindo a quercetina, absorvidas livremente sob a forma de suplementos dietéticos por pessoas saudáveis e sem controle médico, podem se tornar perigosas para a saúde".A leucemia linfoide crônica, que atinge em média de 1 a 6 pessoas em 100.000, é a forma mais frequente de leucemia entre adultos.



Fonte: Copyright © 2010 AFP

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Atriz Drica Moraes recebe alta de hospital em SP

A atriz Drica Moraes recebeu alta do Hospital Albert Einstein na tarde desta segunda-feira (19), em São Paulo. Segundo boletim médico divulgado pelo hospital, a artista permanecerá em acompanhamento médico para controle do transplante de medula óssea, a qual foi submetida no fim de junho. Drica Moraes estava internada desde o mês passado, quando passou por sessões de quimioterapia antes da cirurgia, como parte do tratamento contra uma leucemia diagnosticada no começo do ano. No começo de julho, o hospital divulgou uma nota em que afirmou que exames revelaram que o quadro da atriz era estável e que ela estava se recuperando bem do procedimento realizado após a doação de medula de um doador do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea, o Redome.

Nesta segunda-feira, a assessoria de imprensa do hospital divulgou um novo documento em que informou sobre a alta da artista:"O Hospital Israelita Albert Einstein informa que a paciente Drica Moraes recebeu alta hospitalar no dia de hoje, 19 de julho, por volta das 15h.A paciente permanecerá em acompanhamento médico para controle do transplante.Nelson Hamerschlak Hematologista e médico responsável"

Fonte: Jovem Pam online.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Instituído o Dia Municipal de Mobilização para a Doação de Medula Óssea em Livramento

SITE PSBRS
06/01/2010

Foi publicada recentemente a Lei Municipal 5.714 que institui o Dia Municipal de Mobilização para a Doação de Medula Óssea em Sant'Ana do Livramento. O Projeto de Lei nº 190/09 de autoria do vereador Nelmo Oliveira (PSB) foi aprovado durante a sessão ordinária realizada pelo Legislativo Municipal no dia 23 de novembro de 2009.

Após os trâmites legais o mesmo sofreu a sanção do Executivo Municipal tornado-se Lei. O dia 14 de dezembro de cada ano fica instituído como o "Dia Municipal de Mobilização para a Doação de Medula Óssea no Município de Sant'Ana do Livramento".

O vereador proponente, durante a sessão na qual o P.L. 190/09 foi aprovado, utilizou a Tribuna da Câmara para fazer a defesa de sua proposição. Em sua justificativa, Nelmo Oliveira citou dados do Instituto Nacional do Câncer - INCA e do Registro Nacional de Doadores Voluntário de Medula Óssea - REDOME, a fim de demonstrar a necessidade de que os Poderes Públicos e a comunidade como um todo se mobilizem para aumentar o número de pessoas dispostas a se cadastrarem como doadores de medula. O vereador Nelmo ainda referiu que o REDOME conta com cerca de 900 mil pessoas cadastradas dispostas a doar, o que é um número muito baixo tendo em vista as probabilidades de compatibilidade entre doadores e necessitados, que podem ser de uma em 100 mil. Ao finalizar suas ponderações, Nelmo Oliveira ainda mencionou que a proposição, ao virar Lei Municipal, visa auxiliar no cumprimento dos objetivos da Lei Federal nº. 11.930, de 22 de abril de 2009 - Lei Pietro. Segundo Nelmo, a Lei Pietro é de autoria do deputado federal gaúcho Beto Albuquerque (PSB-RS), e institui a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula, tendo ganhado este nome em homenagem ao filho do deputado, o jovem Pietro de Albuquerque, falecido em fevereiro de 2009 vítima de leucemia, por não ter encontrado um doador compatível. A mãe de Nelmo Oliveira, dona Maria Olina Gonçalves de Oliveira, também sofreu de leucemia e foi transplantada há alguns anos atrás, ficando totalmente curada da doença e estando em boas condições de saúde até hoje. No mês de dezembro de 2009 o gabinete do vereador Nelmo realizou diversas atividades relacionadas à busca do aumento do cadastro de doadores de medula óssea no Município.

Tire aqui suas dúvidas sobre Doação de Medula Óssea

SITE SANTA CASA.TCHE

O que é Medula Óssea?
A medula óssea, encontrada no interior dos ossos, produz os componentes do sangue, incluindo as células brancas, agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo.

Como a medula é removida?
Em um Centro de Transplante, os doadores passam por uma pequena cirurgia de aproximadamente 90 min. São feitas múltiplas aspirações realizadas com agulhas especiais na região pélvica posterior para coletar a medula.

Quem necessita?
Quem necessita de transplante de medula óssea são pacientes com produção anormal de células sanguíneas, geralmente causada por algum tipo de câncer no sangue, como, por exemplo, leucemias. Além de portadores de aplasia de medula ou pacientes cuja medula tenha sido destruída por irradiação, etc.

Por que doar é importante?
É muito difícil encontrar um doador de medula compatível, mesmo na própria família. Em nosso país a mistura racial é muito grande, e isso dificulta ainda mais a procura pelo doador ideal. Portanto, a existência de um número cada vez maior de pessoas interessadas em doar, facilita a busca por um tipo de medula compatível.

Quais os riscos?
Os riscos são praticamente inexistentes para os doadores. Até hoje não há relato de nenhum acidente grave devido a este procedimento.

Qual a quantidade...
...de medula óssea é extraída? Menos de 10%.
Dentro de poucas semanas a medula doada será recomposta pelo doador.

Se um doador...
... compatível é encontrado, qual é o procedimento?
O próximo passo é ter certeza de que ele quer fazer a doação.

Como os pacientes...
... recebem a Medula Óssea?
Depois de um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a nova medula por meio de transfusão. Em 2 semanas, a medula transplantada já estará produzindo células novas.

O que acontece...
com o doador antes da doação? Ele passa por um exame clínico para certificar seu bomo estado de saúde.
Não há nenhuma exigência quanto a mudanças de hábitos de vida, de trabalho ou alimentação.

Coordenadoria Hospitalar de Transplantes
Telefone: (51) 3214.8093
E-mail: coordtranspl@santacasa.tche.br

SEJA UM DOADOR DE MEDULA ÓSSEA

SITE VIAVIDA.ORG

Tire suas dúvidas sobre Doação de Medula Óssea.

1. O que é?
A medula óssea encontrada no interior dos ossos produz os componentes do sangue, incluindo as células brancas, agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo.

2. Como a medula é removida?
Em um centro de transplante, os doadores passam por procedimento, tipo punção, realizada na região pélvica posterior para coletar a medula.

3. Quem necessita?
Quem necessita de transplante de medula óssea são pacientes com produção anormal de células sangüíneas, geralmente causadas por algum tipo de câncer como, por exemplo, leucemia. Além de portadores de aplasia de medula ou pacientes cuja medula tenha sido destruída por irradiação.

4. Porque doar é importante?
É muito difícil encontrar um doador de medula compatível, mesmo na própria família. Em nosso país a mistura racial é muito grande, e isso dificulta mais a procura por um doador ideal. Por tanto, a existência de um número cada vez maior de pessoas interessadas em doar, facilita a busca por um tipo de medula compatível.

5. Quais os riscos?
Os riscos são praticamente inexistentes para os doadores. Até hoje não há relato de nenhum acidente devido a este procedimento.

6. O que acontece se não existe um doador compatível entre os familiares do paciente?
Procura-se um doador compatível no Banco Nacional e, após, no Internacional de medula óssea. O banco necessita de um número elevado de voluntários para aumentar a possibilidade de encontrar um doador compatível.

7. Qual é a quantidade de medula óssea extraída?
Menos de 10%. Dentro de poucas semanas a medula doada será recomposta totalmente pelo organismo do doador.

8. Se um doador compatível é encontrado, qual é o procedimento?
O próximo passo é ter certeza de que ele quer fazer a doação.

9. Como os pacientes recebem a medula óssea?
Depois de um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a nova medula por meio de transfusão. Em duas semanas, a medula transplantada já estará produzindo células novas.

10. O que acontece com o doador antes da doação?
Ele passa por um exame clínico para certificar seu bom estado de saúde. Não há nenhuma exigência quanto a mudança de hábito de vida, de trabalho ou alimentação.


VOCÊ SABIA?

Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as medulas do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível pode chegar a 1 em 100 mil.
Por isso, são organizados Bancos de Doadores de Medula Óssea, cuja função é cadastrar mais pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de um transplante, esse cadastro, é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.

PROCEDIMENTOS:

1. Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde;
2. Doar uma pequena quantidade de sangue (10ml);
3. Seu sangue será tipado, que é um teste de laboratório para identificar seu tipo HLA;
4. Seu tipo HLA será colocado no cadastro Nacional e no Internacional;
5. Quando aparecer um paciente, sua compatibilidade será verificada;
6. Se você for compatível com o paciente-receptor, outros testes sangüíneos serão necessários;
7. Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para decidir a doação;
8. Você receberá maiores informações e seu estado de saúde será novamente avaliado.


DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA

Informações:
Coordenadoria de Transplantes
Fone: (51) 3214.8093
Site: www.santacasa.org.br
E-mail: coordtranspl@santacas.tche.br

Complexo Hospitalar Santa Casa
Hospital Dom Vicente Scherer
1º Centro de Transplantes da América Latina
Av. Independência, 155, Porto Alegre – RS
Fone: (51) 3214.8080
Fax: (51) 3214.8585
Site: www.santacasa.org.br


HOSPITAL DE CLINICAS DE POA
E-mail: hcpa@hcpa.ufrgs.br
Fone: (51) 3316.8000

HEMOCENTRO DO RS
E-mail: hemorgs@fepps.rs.gov.br
Fone: (51) 3336.6143/3336.4622/3339.7330/3336.6755

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Hospital de Clínicas receberá banco de cordão umbilical

O Rio Grande do Sul terá o primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (Bscup) público, que funcionará no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a nova unidade localizada na rua São Manoel, no bairro Santa Cecília, será inaugurada no final do mês. O chefe-médico do Bscup do HCPA, João Pedro Marques Pereira, salienta que a unidade terá capacidade de armazenar três mil bolsas de sangue de cordão. De acordo com Pereira, as mães doadoras terão que enfrentar um processo rigoroso de exames. "Somente depois deste processo de seleção, se elas passarem, o sangue será conservado", destaca. O investimento no banco de sangue de Porto Alegre, que pertence à Rede BrasilCord, foi de R$ 3,5 milhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes).

Jornal do Comércio - Quando será inaugurado o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (Bscup) em Porto Alegre?

João Pedro Marques Pereira - Temos datas previstas para a última semana de julho ou primeira semana de agosto. A inauguração oficial vai depender da agenda do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que faz questão de estar presente na inauguração da unidade no Estado.

JC - Já existe um banco de sangue de cordão umbilical no Rio Grande do Sul?

Pereira - Existe um banco privado. Mas público é o primeiro. O plano do Ministério da Saúde é construir 13 bancos do tipo. Com isso, haverá uma cobertura total do território nacional. As unidades serão coordenadas pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Todos esses bancos farão parte da Rede BrasilCord (Brasil Cordão), que por sua vez estará vinculada ao EuroCord e a USACord.

JC - De onde surgiu esta iniciativa?

Pereira - O projeto é desenvolvido pelo Inca e pela Fundação Ari Frausino. A fundação conseguiu um empréstimo junto ao Bndes para a aquisição dos equipamentos que foram repassados aos bancos de sangue de cordão. O investimento na compra dos aparelhos da unidade do Hospital de Clínicas é de R$ 3,5 milhões.

JC - Qual a estimativa de coleta do banco do HCPA?

Pereira - A unidade terá capacidade de armazenar três mil bolsas de sangue de cordão.

JC - Quem está habilitado a fazer a coleta do sangue de cordão umbilical?

Pereira - A coleta pode ser feita pelos médicos ou pelas enfermeiras. No Hospital de Clínicas, será realizada pela enfermagem.

JC - Como é feita a coleta?

Pereira - O processo é muito simples: pulsionamos a veia umbilical e retiramos o sangue de toda a placenta, o que dá um volume total de 100ml a 150ml. As células-tronco são isoladas no laboratório e é feito um concentrado dessas células e congelado em um equipamento chamado bioarquivo. As células-tronco são conservadas em nitrogênio líquido a menos 190 graus. Existem experiências de células-tronco conservadas por 12 ou 15 anos que funcionam.

JC - O que esse sangue de cordão tem de especial?

Pereira - Ele pode ser utilizado em todos os tipos de doenças malignas do sangue, como vários tipos de leucemias e aplasias de medula, ou seja, quando a medula para de funcionar. A medula dos nossos ossos é a fábrica de sangue. Se o tutano do osso deixar de funcionar, nós não temos mais sangue. O transplante de medula é a única maneira de salvar uma pessoa e de curarmos doenças malignas do sangue, o chamado câncer de sangue.

JC - Como serão selecionadas as mães doadoras?

Pereira - O processo será rigoroso. Serão realizados diversos exames de sangue e faremos um histórico clínico das mães. Se elas passarem nos exames, o sangue será conservado.

JC - Quais são as vantagens da criação deste banco?

Pereira - A vantagem é a disponibilidade imediata de sangue e de achar uma pessoa que necessita deste sangue. Ou seja, qualquer pessoa que necessite de um transplante de medula óssea. Sabendo das características do sangue (tipo) basta ir no bioarquivo e verificar se existe o tipo desejado. Uma outra grande vantagem é que a compatibilidade entre a célula-tronco do doador e a do receptor (paciente) com o sangue do cordão umbilical não necessita ser absolutamente completa. Por exemplo, se forem necessários seis itens para compatibilidade no sangue do cordão umbilical eu posso ter apenas quatro. A compatibilidade não precisa ser tão grande.

JC - Existem desvantagens?

Pereira - Sim. O sangue de cordão umbilical só pode ser usado em pessoas de pouco peso. Além disso, é um procedimento caro, uma vez que o sangue precisa estar estocado e todo o processo necessita do acompanhamento de uma equipe de especialistas.

JC - Como os pacientes recebem estas células?

Pereira - Na veia, como se fosse uma transfusão de sangue. O transplante de medula óssea é muito simples. As células-tronco circulam pelo nosso sangue e se aninham onde encontram melhor receptividade, ou seja, é na medula óssea do paciente que ela faz o seu lar.

JC - Como estão as pesquisas para novos tratamentos com células-tronco?

Pereira - Estamos fazendo uma investigação pesada em doenças cardíacas, do pâncreas e do sistema nervoso central. Queremos utilizar células-tronco em enfermidades relacionadas ao coração, como infarto, no sistema nervoso central (pessoas que ficam paralisadas), diabetes, no pâncreas e em pessoas com doenças imunológicas.

Fonte: Jornal Do Comercio

terça-feira, 6 de julho de 2010

Campanha acadêmica incentiva doação de medula óssea

Desmistificar a doação de medula óssea é o principal objetivo da campanha desenvolvida pelas alunas do curso de Comunicação Social Habilitação Publicidade e Propaganda da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) Iza Nogueira e Ellen Rodrigues.O projeto foi divulgado em atividade no centro da cidade, no dia 26 de junho. A campanha tem como protagonista a dançarina e coreógrafa Janaína Jorge, que descobriu ter leucemia no ano passado e necessita de transplante para ser curada.

“Essa é uma das poucas doações que podem ser feitas ainda em vida e, diferentemente do que a maioria das pessoas pensa, quem doa medula óssea não perde para sempre. Em 30 dias, a medula estará reconstituída por completo”, destacou Iza.

Para doar medula óssea, o procedimento é simples. Basta ter entre 18 e 55 anos, estar saudável, ir ao Hemocentro Regional de Pelotas (Hemopel) e fazer um cadastro. Na ocasião, será colhida uma amostra de 5 mililitros de sangue e, se alguém que necessite doação for compatível, o Hemocentro entrará em contato com o doador para efetuar a retirada da medula. O procedimento ocorre com anestesia geral, através de uma pulsão na área do quadril, em que são retirados 10% da medula. Assim que a medula for reconstituída, a pessoa pode fazer nova doação, se desejar.

De acordo com Iza, durante o evento do dia 26, foi firmada uma parceria do grupo com a Liga Acadêmica de Oncologia (LAO), o que permitirá a continuidade da campanha mesmo após a finalização da disciplina de Comunicação Comunitária e Cidadania, que a originou. Um novo evento será realizado ainda no mês de julho.

Fonte: www.planetauniversitario.com.br
Assessoria de Comunicação UCPel

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Hemopasso de Passo Fundo














As estimativas apontam que em 2010 serão cerca de 9.500 novos casos de leucemia, que é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos, aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

Para muitas dessas pessoas, a única chance de ter de volta uma vida normal ou mesmo de sobrevier à doença é um transplante de medula óssea. A dificuldade em encontrar doadores compatíveis é o que transforma o transplante em um milagre ainda maior. Com isso, diversas campanhas são realizadas com o intuito de formar um cadastro com o maior número possível de doadores.

Em Passo Fundo e região, o Hemopasso desenvolve um papel essencial nesse sentido, visitando cidades e entidades para coletar sangue de voluntários que queiram ser doadores. Uma dessas atividades foi realizado no ano passado em Espumoso, quando dezenas de pessoas se prontificaram a fazer parte do cadastro. Na oportunidade, Luiz Battisti, agricultor de 39 anos, que reside na cidade vizinha de Tapera fez a coleta de sangue. Para sua grande surpresa, em abril, ele foi contatado pelo Hemopasso para realizar uma nova série de exames, pois existia a suspeita de ser compatível com uma pessoa que está precisando da doação.

Fonte: O Nacional - Passo Fundo postado em 30/04/2010

Mieloma múltiplo é pouco conhecido

Alvo de campanha devido ao desconhecimento da população, o mieloma múltiplo tem preocupado a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale). "Muitos não conhecem a doença e começam a consultar médicos devido a dores nas costas que podem ser fruto do mieloma", explica a representante da entidade, Priscila Simões.A Abrale informa que a doença pode ser de difícil diagnóstico e as pessoas confundem os sintomas com outras doenças. As atividades de conscientização seguem durante o ano em várias capitais brasileiras, entre elas Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Rio, Fortaleza e Salvador.

Para mais esclarecimentos, a Abrale oferece atendimento psicológico e jurídico, além de programas educacionais. Todas as ações são gratuitas. Os interessados podem obter informações no site da entidade (www.abrale.org.br) ou pelo telefone gratuito 0800-7739973.

O Mieloma múltiplo é um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento descontrolado das células plasmáticas. Os portadores de mieloma múltiplo têm uma produção aumentada dessas células, o que provoca lesões ósseas. A doença pode ser controlada em mais de 80% dos casos, desde que o tratamento seja feito corretamente. n Entre as opções de cura estão a quimioterapia e a radioterapia. Com a melhora do paciente, os ossos se regeneram e é possível até mesmo voltar a praticar atividade física normal.

Fonte: Abrale
Correio do Povo - 06 de junho de 2010

Hemocentro de Palmeira das Missões à espera de doadores

O hemocentro de Palmeira das Missões está realizando uma campanha composta por um conjunto de informações, a fim de sensibilizar as pessoas sobre a importância do ato de doar sangue.

Em recente visita ao município, a diretora dos hemocentros do estado, Sílvia Spalding, ressaltou o alcance desta iniciativa que conjuga os esforços da equipe médica e administrativa.

Na ocasião, a médica comunicou que o hemocentro de Palmeira das Missões vai ser contemplado com sete computadores, além deste centro de doadores se integrar ao REDOME-Relação dos Doadores de Medula Óssea.

Radio Progresso de Ijuí.

Desafio por uma causa nobre


Zero Hora postado no dia 15/06/2010

Os alunos do Colégio La Salle Medianeira, de Cerro Largo, foram desafiados a ajudar a salvar vidas. Nesta terça-feira, a coordenação da 12ª gincana do estabelecimento, a Gincalle, lançou uma tarefa especial: as seis equipes participantes deverão sensibilizar o maior número de pessoas a se cadastrar como doadoras de medula óssea no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Formulários preenchidos por futuros doadores deverão ser entregues à coordenação da gincana até o dia 8 de julho. Quanto mais voluntários cadastrados, mais pontos soma a equipe.

A coleta de sangue para o cadastro será feita pela equipe do Hemocentro de Santa Rosa, que estará no colégio no dia 10 de julho, das 8h30min às 14h. Para conscientizar a comunidade, o colégio promoverá ainda uma palestra com profissionais do hemocentro no dia 5.

DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA

Saiba mais
O QUE É MEDULA ÓSSEA?
É o tecido encontrado no interior dos ossos, que tem a função de produzir as células sanguíneas: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas.

QUEM PRECISA DE TRANSPLANTE DE MEDULA?
O transplante é indicado, principalmente, para o tratamento de enfermidades que comprometem o funcionamento da medula óssea, como doenças hematológicas, onco-hematológicas, imunodeficiências, doenças genéticas hereditárias, alguns tumores sólidos e doenças autoimunes.

COMO SE TORNAR UM DOADOR?
O voluntário precisa ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde (sem doença infecciosa ou incapacitante). Deve se dirigir a um dos centros habilitados, onde serão feitos um cadastro com dados pessoais e a coleta de uma pequena amostra de sangue. Os dados constarão do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome). Se surgir um paciente com características genéticas semelhantes, o doador será convidado a realizar novos testes e a doar a medula se houver compatibilidade.

COMO É FEITA A DOAÇÃO?
A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções com agulhas e seringas. Existe também a aférese, quando o doador é ligado a uma máquina pela qual o sangue de suas veias circula enquanto as células progenitoras vão sendo separadas. O material colhido pode ser utilizado imediatamente ou congelado.

EXISTE RISCO PARA O DOADOR?
Os riscos para o doador são praticamente inexistentes. A medula se recompõe em 15 dias.
Fonte: Marco Antônio Winckler, hematologista
Zero Hora - matéria postada em 12 de junho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Hemocentro do RS alerta para baixo estoque de sangue

O Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul apela para que a comunidade faça doações de sangue devido aos estoques extremamente baixos que abastecem os leitos do Serviço Único de Saúde (SUS) de 51 hospitais.

Os pré-requisitos para a doação de sangue incluem boas condições de saúde, ter entre 18 e 65 anos e portar documento oficial de identidade com foto. O atendimento para doadores no hemocentro administrado pela Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde-Fepps é feito de segunda a sextas-feira, das 8h às 18h, com exceção desta terça-feira por causa do jogo da seleção brasileira, quando as doações poderão ser feitas das 8h às 14h30min.

Local:
Avenida Bento Gonçalves, 3722, Bairro Partenon, em Porto Alegre.
Mais informações pelo fone 3336.6755.

Ministério de Saúde lança campanha nacional para doação de sangue
Com o lema “Doe Sangue, Faça Alguém Nascer de Novo’’, o Ministério da Saúde começou uma campanha para incentivar a doação de sangue em todo o país. Até o dia 30, a iniciativa vai mostrar como o gesto de doar sangue pode salvar vidas.No Brasil 1,9% da população é doadora de sangue. Ainda que este percentual esteja dentro do parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de 1% a 3% da população – o Ministério da Saúde considera que é urgente e possível aumentar o número de brasileiros doadores: se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltariam bolsas para transfusão no país.

O aumento de 30% nos transplantes de órgãos e o crescimento da população estão entre os fatores que fazem o país precisar cada vez mais de sangue para transfusão. São coletadas por ano 3,5 milhões de bolsas no Brasil, quando o ideal seria 5,7 milhões.

Veja os locais para doação de sangue na Hemorrede Pública do Estado:

– Hemocentro Coordenador da Hemorrede Av. Bento Gonçalves, 3722 – Bairro Partenon – Porto Alegre/RS – 90650-001 Fone: 51.3336.6755. E-mail: hemorgs@fepps.rs.gov.br

-Hemocentro de Caxias do Sul – Hemocs Rua Ernesto Alves, 2260 – Caxias do Sul/RS – 95020-360 Fone 54.3290.4576. E-mail: hemocs@caxias.rs.gov.br

-Hemocentro de Pelotas – Hemopel Av. Bento Gonçalves, 4569 – Pelotas/RS – 96015-140 Fone: 53.3222.3002. E-mail: hemopel@fepps.rs.gov.br

-Hemocentro de Santa Rosa – Hemosar Rua Boa Vista, 401 – Santa Rosa/RS – 98900-000 Fone: 55.3511.4343. E-mail: hemocentrosantarosa@yahoo.com.br

- Hemocentro de Passo Fundo – Hemopasso Av. Sete de Setembro, 1055 – Passo Fundo/RS – 99010-120 Fone: 54.3311.5555. E-mail: hemopasso@fepps.rs.gov.br

- Hemorgs-Regional de Santa Maria Alameda Santiago do Chile, 35 – Santa Maria/RS – 98090-000 Fone: 55.3221.5262. E-mail: hemorgssm@yahoo.com.br

- Hemonúcleo de Alegrete Rua Gen. Sampaio, 10 – Alegrete/RS – 97541-260 Fone: 55.3426.4127. E-mail: hemoeste@alegrete.rs.gov.br

- Hemonúcleo de Cruz Alta Rua Barão do Rio Branco, 1445 – Cruz Alta/RS – 98010-770 Fone: 55.3326.3478. E-mail: carlahemo@yahoo.com.br

- Hemonúcleo de Palmeira das Missões Rua Gen. Osório, 351 – Palmeira das Missões/RS 98300-000 Fone: 55.3742.5676. E-mail: hemocentro-palmeira@fepps.rs.gov.br

- Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre Largo Teodoro Herzl, s/n – Bonfim – Porto Alegre/RS Fone: 51.3289.7999

- Hospital de Clínicas de Porto Alegre Rua Ramiro Barcelos, 2350, Rio Branco – Porto Alegre/RS Fone: 51.3359.8505

- Hospital Conceição Francisco Trein, 596 – Cristo Redentor – Porto Alegre/RS Fone: 51. 3357.2000

Fonte: Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saùde-FEPPS, que administra o Hemorgs de Porto Alegre, Hemorgs de Santa Maria e Hemopel

Para doar sangue é necessário:
- Sentir-se bem
- Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional
- Ter entre 18 e 65 anos de idade
- Pesar acima de 50Kg

Recomendações:
— Nunca vá doar sangue em jejum
— Faça um repouso mínimo de seis horas na noite anterior a doação
— Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores
— Evitar fumar por pelo menos duas horas antes da doação
— Evitar alimentos gordurosos nas três horas antecedentes à doação
— Pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho devem interromper as atividades por 12 horas.

Quem não pode doar
— Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade
— Mulheres grávidas ou amamentando
— Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas
— Usuários de drogas
— Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.

ZEROHORA.COM

DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA VOLUNTÁRIA

CERCA DE 70% DOS PACIENTES QUE PRECISAM DO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA DEPENDEM DE UM DOADOR VOLUNTÁRIO PARA O SUCESSO NO TRATAMENTO.

O transplante de medula óssea vem sendo bastante divulgado pela mídia, em especial devido ao caso da atriz Drica Moraes, que descobriu ser paciente de leucemia mielóide aguda em fevereiro deste ano e, na manhã de hoje, realizou o procedimento no Hospital Albert Einstein (SP).

Drica recebeu a medula de um doador não aparentado, a partir de busca no REDOME (Resgistro Nacional de Doadores de Medula Óssea) e passa muito bem. Porém, nem todos tem esta mesma sorte. Embora atualmente existam cerca de 1,5 milhão de cadastrados como doadores voluntários, mais de 2.500 pacientes não encontram um doador na família e estão na espera por um doador 100% compatível.

Com o objetivo de mostrar que um simples gesto pode salvar vidas, a ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) realiza anualmente uma campanha de incentivo à doação de medula óssea. Para o esclarecimento de dúvidas com relação ao procedimento do transplante, contamos com a participação de especialistas na onco-hematologia (câncer no sangue), todos membros do Comitê Científico da ABRALE, além de termos o apoio de pacientes que já enfrentaram a doença, ou ainda estão nesta luta, para compartilhar suas histórias e disseminar que atitudes como esta promovem maior esperança nesta luta diária.

Para ser um doador voluntário é necessário:

Ter entre 18 e 54 anos e estar em bom estado de saúde;

Comparecer a um hemocentro de sua região e cadastrar-se no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea);

Apresentar RG e CPF originais, e fornecer os dados de identificação e localização;

Coletar uma simples amostra de sangue para a realização do exame de compatibilidade, conhecido como Tipagem HLA;

Se houver algum paciente compatível, você será convocado para fazer novos exames.

Em São Paulo, procurar a Santa Casa de São Paulo.


TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças benignas ou malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.

O transplante pode ser autólogo, quando as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). Ele é dito alogênico, quando a medula ou as células provêm de um outro indivíduo (doador). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.


Fonte:www.radioprogresso.com.br - Rádio de Ijuí-RS por Jose Bonamigo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

SUS economiza R$ 400 mil na compra de remédios

Economia foi possível por meio de um acordo com fabricante.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou nesta sexta-feira uma economia de R$ 400 milhões em dois anos e meio para o Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de um acordo com a Novartis, fabricante do comprimido de mesilato de imatinibe, conhecido como Glivec.O medicamento é usado no tratamento dos 7,5 mil pacientes do SUS com leucemia mielóide crônica (câncer no sangue) e um tipo de câncer gastrointestinal.

O acordo é um dos mais celebrados pelo Ministério da Saúde.Com a decisão de centralizar a compra, o órgão conseguiu baixar o preço do remédio de R$ 42,50 para R$ 20,60. No ano passado, o ministro informou que a economia foi de R$ 170 milhões na aquisição de nove remédios.— Este é um esforço que o Ministério da Saúde vem fazendo ao mudar sua política de compras. Isto vai permitir incorporar novos medicamentos e melhorar a remuneração das ações na política de atenção ao câncer — disse Temporão.

Fonte: O Pioneiro - Jornal de Caxias do Sul.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

GALERA DA MEDULA RECEBE HOMENAGEM NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO SUL

Porto Alegre, RS No dia 27/05/2010

Foi prestada uma homenagem pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul - A Medalha de Honra ao Mérito Farroupilha - outorgada a AGUA - Agremiação Gaúcha dos Universitários Adventistas, pela atuação da Galera da Medula/Vida por Vidas, na ação de cadastramento de possíveis doadores de medula óssea, coordenada pela agremiação de universitários, no território Central do RS.

A Medalha será conferida a Moisés Silva, Presidente da AGUA-ACSR e Conselheiro de Jovens da ACSR. Este é um visionário que se permite ser inspirado por Deus, e com fé avança por novas fronteiras que deus põe em seu coração, o Moisés. Este é um visionário, que tem sido instrumento de Deus para idealizar ao lado de amigos e irmãos em Cristo, grandes projetos do ministério Jovem, como o próprio Vida por Vidas e Galera da medula. “Já são mais de 15.500 pessoas cadastradas desde 2005, sendo que somente de 29/08/2009 até 15/05/2010 (campanha no dia da Esperança, em Porto Alegre, onde cadastramos mais 832 pessoas...), e através de esforços pessoais, foram feitos 7.477 novos cadastros.

Deus tem nos abençoado muito, e já temos em nosso grupo 4 pessoas chamadas que realizaram a contra-prova; ou seja, são compatíveis com alguém que está necessitando de doação de medula, isto somente nestes últimos 9 meses. O que contraria o mais otimista dos dados estatísticos, que registra uma média de 10mil a 300mil cadastrados para encontrar um compatível.”

Diz o Pr. Elton Bravo – Departamental de Jovens da ACSR

Fonte: Vida por Vidas - www.vidaporvidas.com.br

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Vereador do PSB de Cachoeirinha é recebido por Beto em Brasília.

Vereador do PSB em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Edir Oliveira, o Chapolin, foi recebido nesta quarta-feira (19) pelo deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS) em Brasília. Acompanhado do também vereador do município Maurício Medeiros (PMDB) e de Cláudio Ramos, que há dois anos e meio foi submetido a transplante de coração, o vereador Chapolin conversou com o deputado Beto sobre os rumos do Rio Grande do Sul e os investimentos que precisam ser feitos em sua cidade.A saúde também pautou a reunião, na qual trataram da necessidade de se ampliar o número de doadores de órgãos e sangue no País. Desde que recebeu o coração novo, Ramos se tornou um dos grandes defensores de transplantes e tem ajudado o deputado Beto Albuquerque nas campanhas para ampliar o cadastro de doadores de medula óssea.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Beto na Redenção

JORNAL DO COMÉRCIO – PORTO ALEGRE
FERNANDO ALBRECHT

O Dia da Solidariedade, comemorado sábado com uma grande festa, levou muitos políticos ao Parque da Redenção. O deputado federal e pré-candidato ao governo do Estado Beto Albuquerque (PSB) participou da festa estimulando as pessoas a se cadastrarem como doadoras de medula. A unidade móvel do Hemocentro realizou o cadastro e coleta de 10 ml de sangue de novos possíveis doadores.

Apartes

CORREIO DO POVO – PORTO ALEGRE
TALINE OPPITZ

Beto Albuquerque aproveitou o Dia da Solidariedade para se empenhar em luta paralela à permanência na disputa pelo Piratini. Na Redenção, ele auxiliou no trabalho de estimular as pessoas a se transformarem em doadores de medula. Durante todo o dia, a unidade móvel do Hemocentro realizou o cadastro e a coleta de 10 ml de sangue de possíveis doadores. No total, cerca de 60 entidades participaram da atividade, com mais de 700 voluntários.

domingo, 16 de maio de 2010

Beto participa do Dia da Solidariedade

O Dia da Solidariedade foi comemorado pelos gaúchos no sábado (15) com uma grande festa no Parque da Redenção, em Porto Alegre, junto aos Espelhos D’Água. O deputado federal Beto Albuquerque (PSB) participou da festa estimulando as pessoas a se cadastrarem como doadoras de medula. Durante todo o dia, a unidade móvel do Hemocentro realizou o cadastro e coleta de 10 ml de sangue de novos possíveis doadores.

O deputado passeou pelos estandes montados no Parque e conheceu o trabalho de diversas entidades, como do Instituto Despertar, que presta assessoria jurídica gratuita a pessoas com deficiência, o Instituto Ambiental ECOVOX, que realiza através de uma banda um trabalho de conscientização para preservação do meio ambiente e ecologia, o Movimento Chega de Violência, entre outros. No total, cerca de 60 entidades participaram da atividade e mais de 700 voluntários em ação. Entre eles, o pessoal da Fundação Thiago Gonzaga – Vida Urgente, com quem Beto tem antiga parceria para reduzir as tragédias no trânsito.

Albuquerque também aproveitou para conversar com o administrador do Parque Farroupilha e conhecer os projetos para melhorar a infraestrutura da área de lazer oferecida a população.

O Dia da Solidariedade foi criado em 2001 e tem como objetivo incentivar as empresas, instituições comunitárias, sindicatos de trabalhadores, entidades de profissionais liberais e órgãos públicos a praticarem gestos de solidariedade. As atrações culturais ficaram por conta do Grupo Sócio-Cultural Canta Brasil e os convidados: Da Mathias, Seven Lox, Tanlan, Ecovox e Família Sarará, com a participação especial da banda Chimarruts. No local, também foram recolhidos alimentos não-perecíveis, agasalhos, livros, fraldas infantis e geriátricas.

Durante todo o dia foi possível renovar documentação, investir na beleza e estética, obter dicas de saúde, bem como doar sangue, se cadastrar para doação de medula óssea, verificar pressão e diabetes, entre outras atividades. Todo o material arrecadado neste sábado, incluindo alimentos, agasalhos e livros, está sendo contabilizado pelo Comitê da Solidariedade, que responde pela organização do evento.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Doação de medula óssea

GUIA DIGITAL

A Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (AAPECAN) tem campanha de doação de medula óssea no dia 22, em Ijuí.

Criada pelo médico Paulo da Siqueira Vasques, em Caxias do Sul, a Associação possui escritórios em 12 municípios gaúchos, atendendo, atualmente, cerca de 1.400 portadores de câncer. A entidade fornece auxílio material, médico é até jurídico, já que é comum os portadores de câncer terem de recorrer ao Poder Judiciário para manterem seu tratamento, muitas vezes fora do alcance financeiro do portador.

A campanha foi divulgada esta semana, em Panambi, pelo assessor de comunicação, da AAPECAN, Paulo Vilson Marques, de Santa Maria, e pela assistente social Giovana Copatti, do escritório de Ijuí.

INFORMAÇÃO

A Associação também vem distribuindo o folheto “Seja um doador voluntário de medula óssea”, com informações sobre o que é a medula óssea, quais os tipos de transplante e, também com depoimentos de pessoas que puderam, através do recebimento de medula, retomar sua vida normal. O folheto é uma iniciativa da Comissão Permanente de Participação Legislativa Popular, da Assembléia Legislativa, presidida pelo deputado Jerônimo Goergen.
Paulo e Giovana esclarecem que, na campanha do dia 22, na Praça da República (Ijuí), o doador irá preencher um termo de consentimento e terá retirado 5 mililitros (ml) de sangue, para tipagem HLA (características genéticas essenciais para a seleção de um doador). Os únicos documentos que o doador em potencial deve levar consigo são RG e CPF. Os doadores devem ter entre 18 e 55 anos de idade.